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terça-feira, 14 de maio de 2013

DELEITE DO VAZIO


A liturgia da razão

Em momentos de fastio,

Reluta...

Sem defesas,

Com os pórticos sensíveis abertos,

Vulneráveis.

Impossível resistir o místico.

Afinal,

Tão aconchegante e sedutor

É o abraço do sublime,

Que o desvario da sublimidade

Põe-se como conforto para toda lógica,

E faz repousar o pensamento

No deleite do vazio...

 

 

Gilson Froelich

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