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terça-feira, 14 de maio de 2013

INQUIETUDE


A inquietude anuncia a rebelião interior.

Vive-se para além de nós, para aquém de todos.

A consciência define-me uma ritualística profana.

Assim, violo valores assentados na moral média,

Na ética do quotidiano.

Abomino a hipocrisia, e isso vale as profanações.

Nada como uma cova rasa sobre o verniz das atitudes falsas.

Nada a fazer diante de toda a mentira negada.

Nada a fazer diante de toda falsidade escondida.

Comportamentos velados não aceitam proteções.

Mergulho na boa trincheira da dúvida.

É na dúvida que confio em atos e palavras.

É na dúvida que exponho minha consciência.

Às vezes me acaricia uma densa vontade de ceder ao sagrado.

 

Gilson Froelich

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