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terça-feira, 14 de maio de 2013

O CANTO DO AMOR




Morreu a lua.

Doravante, tudo é sol, luz, calor.

Tudo é claro, sem trevas,

Sem os personagens do breu.

Tudo brilha, sem felicidade.

Na lua de cada dia morre um poeta,

Eis que não há moradas para estrelas,

Não existem becos que acolham beijos molhados,

Corpos suados, emoções anoitecidas.

Só o canto do amor ressuscita luas...

 

 

Gilson Froelich

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2 comentários:

  1. Meu caro poeta Gilson Froelich, felicito-o por teus versos tão complexos, arraigados de lirismo. Poema ímpar!
    realmente inspirador!!!

    Um beijo carinhoso desta que é e será sempre sua fã.

    Clau Assi

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  2. Tão inspirador que em mim gerou esses versos que dedico ao poeta Gilson Froelich, por fazer acordar a poesia em mim.

    ARRASTANDO CORRENTES

    A rua semideserta
    sem luas,
    sem becos,
    numa passarela de solidão
    refugia os lamentos
    do poeta agonizante
    numa última clareira
    para o canto do amor.

    Clau Assi
    16/05/2013

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