.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

INVISIBILIDADE





Corpo franzino, vestido em trapos, desnudo,
Jaz lentamente na alucinação do tóxico,
sem sentir, sem olhar, sem pulsar vida.
Nada importa, nada vive...
No ventre uma vida se aproxima.
Todos passam pela calçada sem nada notar.
Os olhos das pessoas buscam  o chão, o pisar,
Sem nenhuma atenção para a gente do caminho.
Não há o que fazer senão atolar no caos,
e esperar a rebelião dos malditos...

Gilson Froelich
Direitos reservados

Nenhum comentário:

Postar um comentário