Corpo franzino,
vestido em trapos, desnudo,
Jaz lentamente na
alucinação do tóxico,
sem sentir, sem
olhar, sem pulsar vida.
Nada importa, nada
vive...
No ventre uma vida se
aproxima.
Todos passam pela
calçada sem nada notar.
Os olhos das pessoas
buscam o chão, o pisar,
Sem nenhuma atenção
para a gente do caminho.
Não há o que fazer
senão atolar no caos,
e esperar a rebelião
dos malditos...
Gilson Froelich
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