Morreu a lua.
Doravante, tudo é sol, luz, calor.
Tudo é claro, sem trevas,
Sem os personagens do breu.
Tudo brilha, sem felicidade.
Na lua de cada dia morre um poeta,
Eis que não há moradas para estrelas,
Não existem becos que acolham beijos molhados,
Corpos suados, emoções anoitecidas.
Só o canto do amor ressuscita luas...
Gilson Froelich
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Meu caro poeta Gilson Froelich, felicito-o por teus versos tão complexos, arraigados de lirismo. Poema ímpar!
ResponderExcluirrealmente inspirador!!!
Um beijo carinhoso desta que é e será sempre sua fã.
Clau Assi
Tão inspirador que em mim gerou esses versos que dedico ao poeta Gilson Froelich, por fazer acordar a poesia em mim.
ResponderExcluirARRASTANDO CORRENTES
A rua semideserta
sem luas,
sem becos,
numa passarela de solidão
refugia os lamentos
do poeta agonizante
numa última clareira
para o canto do amor.
Clau Assi
16/05/2013