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sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Beija-flor



                   

Ouso chamar-te,

Romper os grilhões...

Mas qual...

Como minha jabuticabeira,

Não produzo frutos.

Louvo-me em contempla-la,

Como um beija-flor romântico

Pairado no ar.

Só sol, só sumo, só seiva...

Eis meu peito sofrido,

Ardendo sob o desencanto da vida.
 
 
Gilson Froelich
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Um comentário:

  1. Gilson,
    Que setembro traga flores, cores e muita poesia.
    Com o iniciar de um novo mês venho visitar-lhe e respirar um pouco da sua poesia. Essa deveras triste, mas sem perder, de forma alguma o encanto. seu versejar é encantador. Sou sua fã.
    Sempre muito bom estar aqui

    Beijo ternurento


    Clau Assi

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