Como um derradeiro prelúdio
Nem só o pensamento delira.
O fogo da vida esmaece na
pira,
Indiferente ao teor do
repúdio.
Oh! Plácida, tênue e terna
agonia,
Tanta saudade da pátria
eterna.
A felicidade aqui hiberna,
hiberna,
Sem luz, sem cor, sobre a
pedra fria.
Aquele jardim, aquele lago, aquele
canto.
As mãos postas ao bem servir, à
caridade,
Como sempre, sem rancores, sem maldade,
Carícias da paz acalentando o pranto.
Ah! Espírito amigo e companheiro,
Desata, busca a tua liberdade pura.
Abrace a fonte de toda sua cura.
Livre seus dons das dores do espinheiro.
Gilson Froelich
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(blog)
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