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sábado, 18 de fevereiro de 2012

PROVA DE AMOR


Prova de amor

Nunca rasguei um beijo seu,
Nem quebrei em cacos seus abraços.
Nem desviei meus olhos,
Nem desgarrei dos teus cabelos.
Não, não maldisse os encantos,
Não me vinguei de teus beijos molhados.
Não, não jurei palavras, nem fiz pactos.
Soube-nos sagrados, divinos,
Como um beija-flor parado no ar.
Soube-me entregue, atracado em sua alma.
Dei de falar comigo, amigo, insano, perdido.
E de levitar em sonhos remoçantes,
Ou em verdades sem mistérios.
Tão boas sementes da imaginação,
Germinam e produzem tanto amor,
Que purificam nossos pecados,
E nos livram das noites tenebrosas.
Tão boas as sementes da verdade.
Plantadas no mais profundo de mim,
Gritam e mostram que te pertenço.

Gilson Froelich
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Um comentário:

  1. "Tão boas as sementes da verdade.
    Plantadas no mais profundo de mim"
    Gilson, meu querido, que versos lindos, inspirados, cheios de poesia, de lirismo. Uma obra de arte com as palavras.
    Tua poesia surpreende e principalmente acalenta a alma e o coração.

    Belíssimo, poeta.

    Beijo ternurento

    Clau Assi

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