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domingo, 18 de setembro de 2011

ÚLTIMA ROSA

A última rosa do jardim,
Abatida sob a força do punhal,
Contempla as dores da sua morte
Na túnica de seu algoz.
Inútil agonia.
Suprema ironia.
O corpo inerte de uma rosa sem jardim
Segue como oferta no cortejo do amor.

Gilson Froelich
Direitos reservados - Lei 9610 de 1998.

2 comentários:

  1. Gilson... vi hoje que também sou uma rosa sem jardim... senti tanto por ter-me abatido de seus jardins... confesso que estou muuuito triste...

    Beijos meus, com carinho. Sempre!

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  2. Gilson, querido.
    Muito forte teu poema. Visão profunda. Sábio.
    Sempre bom te ler. Sempre muito bom.

    Beijo muito ternurento

    Clau Assi

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