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domingo, 21 de agosto de 2011

BARQUINHO DE PAPEL




Vai meu barquinho de papel.
Leva embora minha inocência,
Carrega minha infância.
Deixe-se levar como eu,
Ao sabor da vida, das alegrias,
Das turbulências.
Vai meu barquinho, vai...
Deixe-se ir até que a água te abra,
E te transforme em papel molhado.
Do jeito como a vida faz com a gente.

Gilson Froelich
Direitos reservados

Um comentário:

  1. Versos de lirismo e dor. Reflexão e vida.
    Lindo, Gilson, como tudo que você escreve.

    Beijo ternurento

    Clau Assi

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