Soam os sinos, soam.
Bem no ocaso da tarde,
Quando o sol vermelho
Desce a ladeira do fim da rua.
E cruza com a lua que sobe...
É dia e noite.
Acendem as luzes amarelas...
É chuva, é frio,
É lúgubre,
É tétrico!
É sinistro o tom do féretro,
Compassado pelos pés
Que se arrastam no chão!
Soam os sinos, soam.
Carpideiras cínicas e chorosas
Oferecem em holocausto
O corpo do amor
A qualquer Deus...
Gilson – novembro de 2008
Direitos reservados - Lei 9610 de 1998.
Bem no ocaso da tarde,
Quando o sol vermelho
Desce a ladeira do fim da rua.
E cruza com a lua que sobe...
É dia e noite.
Acendem as luzes amarelas...
É chuva, é frio,
É lúgubre,
É tétrico!
É sinistro o tom do féretro,
Compassado pelos pés
Que se arrastam no chão!
Soam os sinos, soam.
Carpideiras cínicas e chorosas
Oferecem em holocausto
O corpo do amor
A qualquer Deus...
Gilson – novembro de 2008
Direitos reservados - Lei 9610 de 1998.
Fim do dia!
ResponderExcluirFim da jornada na terra.
Mistura de idas e vindas.
Vai o sol, vem a lua. Vai a vida terrena, vem a eterna. Mistura de sentimentos.
Profundo seu poema, Gilson! Uma visão muito particular da passagem, do féretro.
Escrever sobre a morte, é brindar também a vida, não é??
Beijo ternurento.
Sou fã dos teus poemas.
Clau Assi