Por ora, os lápis perderam a cor.
Acompanharam as crianças ceifadas,
banhadas em sangue e dor.
Não eram doces as balas nelas cravejadas.
Por ora, o colorido acinzentou.
Nossas almas tremem
pelo eco que silenciou,
Por ora,
as cores choram.
Acompanharam as crianças ceifadas,
banhadas em sangue e dor.
Não eram doces as balas nelas cravejadas.
Por ora, o colorido acinzentou.
Nossas almas tremem
pelo eco que silenciou,
Por ora,
as cores choram.
Clau Assi
07/04/2011
Dedicado às crianças que tiveram suas vidas interrompidas, hoje no Rio de Janeiro, de forma tão abrupta.
Clau, voce consegue, pelo dom maravilhoso que Deus te ofereceu, transportar para o poema toda a emoção que abala o nosso Brasil pela perda prematura de inocentes
ResponderExcluircrianças. Me associo à sua consternação, e rogo a Deus
que acolha os anjinhos em seu bendito seio.
Gilson