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sexta-feira, 22 de abril de 2011


Melhor subir e deitar num pedaço de azul,
Onde o corpo sutil prevaleça e descanse.
Onde a mente esqueça imagens e dores.
Depois, levar o peito ferido aos anjos.

Subir, subir, subir... Para sempre e eternamente,
Na companhia de um eu sem máculas, só,
Sem passado, sem presente...
Que contemple a lua, indiferente...

Gilson Froelich – Direitos reservados


Um comentário:

  1. Triste poema, poeta. Destaco "Levar o peito ferido aos anjos" "um eu só".
    E que tristeza contemplar a lua indeferentemente.
    Apesar de toda tristeza o poema vem carregado de beleza, de figuras poéticas. Uma linda forma de se falar das dores, das tristezas.

    Beijo ternurento, Gilson.

    Clau Assi

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