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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Soam os sinos, soam.
Bem no ocaso da tarde,
Quando o sol vermelho
Desce a ladeira do fim da rua.
E cruza com a lua que sobe...
É dia e noite.
Acendem as luzes amarelas...
É chuva, é frio,
É lúgubre,
É tétrico,
É sinistro o tom do féretro,
Compassado pelos pés
Que se arrastam no chão!
Soam os sinos, soam.
Carpideiras
Oferecem em holocausto
O corpo do amor
A qualquer Deus...

Gilson Froelich – novembro de 2008
Direitos reservados - Lei 9610 de 10/2/98.      

Um comentário:

  1. INtenso estes versos, Gilson.Belo texto, todo permeado de poesia. Com seu cunho pessoal e sua habilidade no trato de versos e palavras.

    Parabéns, poeta. É uma delícia te ler.

    Beijo ternurento

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