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sábado, 29 de janeiro de 2011


O tempo, esse berço inseguro e misterioso,
Onde repousa inocente toda alma,
É implacável e irreversível.
É um caminhar sem andar,
Progredir sem alcançar.
O tempo, esse vasto lampejo de inquietações
E, deveras, alegrias e amores,
Desfila lentamente pela passarela da terra
Sem cor como os dias, oculto como as noites.
O tempo tange os olhos,
Estes dois faróis perdidos iluminando o nada.
E faz o caminho desconhecido,
O amanhã incerto,
O ontem abandonado.
O tempo, do nascimento à morte, é o meio,
É a única entrada, a última saída.

Gilson Froelich – direitos reservados

Um comentário:

  1. Eu careço de emoções... As poesias sempre me emocionam. São escritos raros, feito com amor.

    Beijos com carinho.

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